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domingo, 16 de outubro de 2016

Alimentação Fragilizada

                                     
  Foto:youtube.com

Alimentação Fragilizada

A saúde do povo
Hoje é muito fragilizada
As pessoas só vivem doentes
Resistências debilitadas
Antes da doença chegar
Já está logo acamada

Por qualquer simples sintomas
É motivo de desmaio
Perdem rápido a consciência
Como um brilho de um raio
Com uma dor se lamenta
Me segura senão eu caio

Hoje em dia as pessoas
Não sabem se alimentar
Parece que virou modismo
Esse tal de não gostar
Não gosto disso e daquilo
Mesmo sem querer provar

Não gosto de tomar leite
Muito menos de feijão
Detesto comer vegetais
Prefiro salsicha e pão
Tudo me dá dor de barriga
Guloseima não dá não

Deus me livre de rapadura
Mariscos e pescados
Carne de bode, sarapatel
Prefiro os enlatados
Cheios de conservantes
Me deixa mais alimentado

Farinha e corredor de boi
É coisa de antigamente
Buchada dá até nojo
Jamais tocam meus dentes
Prefiro ficar com fome
É melhor beber solvente
Cuscuz e tapioca
Beiju com macaxeira
Estão fora do cardápio
Preferem as guloseimas
Fico sem me alimentar
O dia e a noite inteira

A criança quando nasce
Já tem seus enlatados
Esquecem o seio da mãe
Só produtos importados
Vão crescendo enfraquecidos
É doença pra todo lado

Antigamente se comia
Farinha feijão e arroz
Todo tipo de mistura
Junto com o baião de dois
Agora nos tempos modernos
É deixado pra depois

Hoje o povo moderno
Preferem pão e hamburguer
Misto quente, batatas fritas
Refrigerantes e egsburguer
Cachorro quente e maionese
Ou um grande cheesburguer

Todo tipo de alimentação
Que é consumida no exterior
É gostoso e moderno
Seja qual tipo que for
As comidas rotineiras
Feijão e arroz é um horror!

Tudo que é ingerido hoje
É a base de conservantes
Hormônios industrializados
Químicas com anabolizantes
Alimentos naturais
Hoje não é importante

Do ovo ao lactato
Até o marisco e o camarão
Crustáceos e pescados
Vegetais, carne e pão
Tudo é industrializado
Quase não temos opção

Antigamente as pessoas
Tinham saúde e resistência
Trabalhavam de sol a sol
Jamais pediam clemência
Hoje quase não resistimos
A menor deficiência

Viviam a respirar
Ar puro sem poluição
Comiam coisas da terra
Livres de intoxicação
Bebiam água do poço
Sem cloro e contaminação

Não existiam tantas doenças
Eram saudáveis, resistentes.
Afora uma gripe ou febre
Raramente ficavam doentes
Não havia esse amontoado
De doentes deficientes

Comiam o que estava na mesa
Eram fartos em abundância
Tudo que era cozido
Era consumido sem implicância
Comidas simples, porém.
Deixavam-lhes com sustança

Hoje a criança mal sabe falar
E já tem o seu querer
Não gosto, não como, não quero
É só o que sabem dizer
Os pais por comodidade
Só fazem obedecer

Alimentam-se de iogurtes
Biscoitos e polvilhos
Não comem frutas e legumes
Nem mingau a base de milho
Nem comida temperada
A base de tomilho

Os pais acomodados
Pra não terem ocupação
Preferem já comprar prontos
Do que ir pra beira do fogão
E ficar na internet
É a melhor opção
  
Hoje a nossa sociedade
É frágil na sua saúde
Com qualquer ingrediente
A criança ela ilude
Basta um simples resfriado
É encomendado o ataúde

Rogo a todas as pessoas
A importância do bom alimento
Com verduras e legumes
Temperos e condimentos
Fortalece a saúde
Livra-nos do enfraquecimento

Retire do seu cardápio
Não gosto, não como e não quero
Saboreie as vitaminas
Não crie tantos mistérios
Absorva as proteínas
Mais saúde é o que espero

AUTOR: JOABNASCIMENTO
DATA: 16/03/16
Recanto das Letras: JOABNASCIMENTO
Blog: joaobnascimento55.blogspot.com
Twitter:@ljoaobatista

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