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O Genro e o
Sogro
O marido bonitão
Achava-se
galanteador
Pegava todas as
menininhas
Um grande
conquistador
Era o dono do
pedaço
Garanhão
namorador
Ao chegar ao
motel
Com sua nova
conquista
Metido a
falastrão
Com seu jeito
borguista
Uma cena
inusitada
Despertou a sua
vista
O carro do seu
sogro
Estava
estacionado
Os vidros todos
fumê
Completamente
fechados
Bem perto do seu
Na suíte do seu
lado
Ele, muito
surpreso.
Com aquela
descoberta
Foi ver se algo
descobria
Pra ficar mais
alerta
Ao se aproximar
do veículo
Viu qua a porta
estava aberta
Retirou o
aparelho de som
E riscou a
lateral
Depois queria
ouvir
Sua desculpa
informal
Ia desmoralizar
o velho
E destruir sua
moral
Não desconfiava
jamais
De uma raiva
incontida
Pois sua mulher
sabia
De todas as suas
saídas
Resolveu se
vingar
Cansada de ser
traída
No dia seguinte
o marido
Foi ao sogro
visitar
Com um sorriso
no rosto
Pronto pra se
vingar
Viu o velho
muito irritado
Resolveu
averiguar
O velho ao ser
indagado
Porque tanto
aborrecimento
Sentindo algo
estranho no ar
Aumentou seu
aborrecimento
Com mais raiva
demonstrou
Todo seu
descontentamento
O genro cheio de
moral
Achando que
estava abafando
Sempre com
sorriso sarcástico
Ao se aproximar
debochando
Só que ele não
sabia
A sua batata
estava assando
O sogro muito
revoltado
Respondeu-lhe em
alto tom
Estou muito
revoltado
Não venha se
achando o bom
Além de
arranharem o carro
Levaram o
aparelho de som
Ontem a noite
sua esposa
Chegou aqui
preocupada
Tinha um
encontro marcado
Com a sua
empregada
Pediu meu carro
emprestado
Voltou dizendo
que foi assaltada
Falou que foi a
igreja
Deixou o carro
estacionado
Confessou ao
sacerdote
Todos os seus
pecados
Ao voltar da
confissão
O carro tinha
sido arrombado
O seguro do carro
não cobre
Esse tipo de
acontecido
Eu não posso é
assumir
O ato desse
bandido
Agora você vai
pagar
Todo esse
prejuízo
Muito surpreso
com a notícia
Meio sem jeito e
sem graça
Não podia
revelar
O que ele fez de
pirraça
E nem tão pouco
reclamar
O motivo da sua
desgraça
Por isso tem um
ensino
Hoje um dito
popular
Quem tem telhado
de vidro
Pedra não pode
jogar
E quem tem rabo
de palha
Perto do fogo
não pode passar.
AUTOR: JOABNASCIMENTO
DATA: 05/06/15
Recanto das Letras: JOABNASCIMENTO
Blog: joaobnascimento55.blogspot.com
Twitter: @ljoao
batista
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