Foto:
patrimoniocultural.pt
Muralhas
Extinguidas
As muralhas do meu ser
Foram todas extinguidas
Assim fiquei sem proteção
Como um barco à deriva
Temeroso no inicio
Aos poucos fui cedendo
Como caça e caçador
Tentei sair correndo
Mas meu corpo invadido
Por sentimento dominador
Mesmo sem querer aceitar
Percebi que era amor
Ele chegou como o inimigo
Sem dó sem piedade
Arrebentou os meus órgãos
Destruindo com maldade
Agora já não posso
E nem quero recuar
O estrago está feito
Só me resta aceitar
Pois não devemos lutar
Contra a obra do destino
Só devemos acatar
As ordens impostas do divino
Sofro quando brigamos
Sorrio quando ficamos de bem
Só peço: confie em mim
Amor igual ao nosso não tem.
AUTOR: JOABNASCIMENTO
DATA: 10/01/10
Recanto
das Letras: JOABNASCIMENTO
Blog: joaobnascimento55.blogspot.com
Twitter:ljoao
batista
Nenhum comentário:
Postar um comentário