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Os
Loucos De Camocim
Tem
cada jargão falado
Como
diz o velho ditado
Cada
doido com a sua loucura
Com
esse cordel rimado
Homenageio
felicitado
Essas
folclóricas figuras
Quem
nunca ouviu falar
Ou
viu alguém intimar
Com
o saudoso Maceió?
Que
era doido por dinheiro
Comia
pedra o tempo inteiro
Chorava
que fazia dó
Do
zé da tita ou zé capado
Coruja
e cara de gato
Deusdete
o cabeção?
Mané
burro e chico doido
Tiú
e Maria doida
Maria
marreca e o capão?
A
ferrolha ou vaca braba
Jogava
pedra na negrada
Ferrolho
era o seu companheiro
Tinha
uma também famosa
Atendia
por mimosa
Faceira
o tempo inteiro
A
polina não tinha cabelo
Arrancava
todos os pelos
Ingerindo-os
em seguida
Seguida
pela patola
Sem
juízo na cachola
Era
braba e atrevida
Tinha
o veio da macaca
Feroz
que nem jararaca
Vivia
por aí a vagar
O
famoso radiadora
De
timbre forte detentora
Era
a sua voz ao falar
Tinha
o João barrão
Vivia
a comer pão
Com
uma porca, era casado.
Ajudante
na padaria
Com
uma cruz se irritaria
Jogava
pedra pra todo lado
Pé
de cachorro e marechal
Que
veio lá de Chaval
Uniforme
com suas medalhas
Jacué
era seu apelido
Ficava
enfurecido
Vivia
a comer migalhas
Assim
amigos foram citados
Os
nomes que foram lembrados
Nesse
pequeno cordel
Com
a memória fraca um tanto
Graças
ao poeta inácio santos
Pra
quem eu tiro o chapéu
Esses
nomes fizeram parte
Da
história da nossa cidade
De
um modo triste e hilário
Seres
dignos de compaixão
Que
serviam de diversão
Hoje
lembranças no imaginário.
AUTORES:
JOABNASCIMENTO/INÁCIO SANTOS
DATA:
24/10/16
Recanto das
Letras: JOABNASCIMENTO
Blog: joaobnascimento55.blogspot.com
Twitter:@ljoaobatista
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