A festa
do carnaval surgiu
A partir
da implantação
Pela
igreja católica
Depois
de uma decisão
Antecedida
pela quaresma
Tem
início a profanação
Essa
grande festa pagã
É uma
grande reunião
De
diversas festividades
Numa
mesma ocasião
Antes da
quarta de cinzas
Quarenta
dias sem folião
A
palavra carnaval
Está
relacionada
Festa do
adeus à carne
Regra da
igreja adotada
O jejum
bem rigoroso
Carne de
animal é censurada
Festas
de Ísis e do boi Ápis
Em Roma
as lupercais
Festins,
músicas estridentes.
Festa
das sortes e saturnais
Regadas
de muitas orgias
Festas
análogas e bacanais
Todos
brincavam a seu modo
Cada
lugar e região
Sempre
de forma extravagante
Cada
costume de uma geração
Assim
surgiu o carnaval
Que enlouquece
a população
É um
período de festa regido
Pelo ano
lunar do cristianismo
Desde o
período da idade média
Caracteriza
seu lado lascivo
Onde a
sensualidade impera
Quanto
mais vulgar será preciso
Hoje o
carnaval moderno
Feito de
desfiles e fantasias
É
produto da sociedade vitoriana
Causando-nos
falsa alegria
Nessa
festa ninguém é de ninguém
O que
impera é sexo e orgia
A cidade
de Paris
Principal
modelo exportador
Da festa
carnavalesca
Para o
mundo exterior
Um novo
estilo de carnaval
O Rio de
Janeiro exportou
Desfiles
de escolas de samba
Hoje é
conhecido mundialmente
É uma
fábrica de dinheiro
Para a
Europa e Oriente
No
Brasil hoje o carnaval
Faz
parte da vida da sua gente
Em
Pernambuco tem frevo
Na Bahia
tem o axé
No Rio
de janeiro tem samba
Bambas
de samba no pé
No
nordeste tem o forró
Sofrência
de cabaré
O maior
carnaval do mundo
Está no
Rio de Janeiro
O Galo
da Madrugada
É o
maior bloco ordeiro
Na Bahia
tem carnaval
O ano
todo o tempo inteiro
O tempo
de duração
Num
contexto normal
É de
apenas três dias
O
período de carnaval
Chamados
de dias gordos
Terça-feira
em especial
Hoje
aqui no Brasil
A coisa
ficou banalizada
Tem
carnaval fora de época
Virou
festa programada
Não
existe período certo
A coisa
está bagunçada
Toda a
população
Nesse período
é duplicada
É mulher
grávida o ano todo
Desordem
desenfreada
A AIDS
aumenta tanto
De uma
forma descontrolada
Antes as
fantasias
Eram
máscaras de papangus
Pierrôs
e colombinas
Todas
feitas a Bangu
Hoje a
verdadeira fantasia
É mostrar
o corpo nu
Oh!
Quanta saudade que dá
Dos
ranchos e marchinhas
Dos
grandes bailes nos clubes
Animadas
por bandinhas
Dos
bonecos atrás das bandas
De manhã e de tardinha
O teu
cabelo não nega
Me dá um
dinheiro aí
Olha a
cabeleira do Zezé
Saca-rolha
faz o povo rir
Cidade
maravilhosa
Abre
alas, eu não quero sair.
Allah-lá-ô,
Aurora.
Eu quero
dançar ô balancê
A
jardineira que está triste
Mamãe eu
quero dançar com você
Venha cá
linda morena
Hoje eu
só quero te ver
Oh!
Quanta saudade me dá
Desse
tempo de outrora
Da ciranda
cirandinha
Que não
se usa agora
Da paz e
tranquilidade
De
brincar a qualquer hora
Hoje o
nosso carnaval
Faliu
está doente
É só
vandalismo na rua
Cada um
quer ser mais valente
É morte
droga e furto
Que
domina toda a gente.
A massa
dominadora
Que monopoliza
a folia
Não se
preocupa em brincar
Não
pensa na alegria
Só
pensam em dinheiro
Em sexo
droga e orgia.
Autor:
J oaobnascimento
Data:
15/02/17
Recanto das
Letras: J oaobnascimento
Blog: joaobnascimento55.blogspot.com
Twitter:@ljoaobatista
Nenhum comentário:
Postar um comentário